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Coleção Rosa-Choque. Diversão e confusões no cotidiano das meninas.
“Lá vem a Dora, a simpática.” Assim Dora era conhecida e rotulada entre o seu círculo social. Título que ostentava com orgulho já que, a seu ver, encobria sua possível ausência de outras qualidades. Como muitas garotas na fase da puberdade, é uma verdadeira missão para a protagonista do novo livro de Drica Pinotti querer ser popular para ter um milhão de amigos e garantir uma agitada vida social, mas, ao longo da história, a personagem vai aprender dicas valiosas sobre popularidade, autoestima e como identificar as verdadeiras amizades.
Na história, uma nova aluna na turma que, em pouco tempo, seria qualificada como a mais popular, a mais bonita, rica, famosa e inteligente da escola poderia causar certo desequilíbrio na ordem do colégio e, mais tarde, na vida de Dora.
Simpática como não poderia deixar de ser – e uma tagarela nata –, Dora fez as “honras da casa”; acabou dividindo seus amigos, sua vida e o idolatrado MAIS, uma espécie de quase-futuro-namorado, com a nova amiga. Mas, com certa inveja e cansada de ter se tornado apenas “a amiga da Mariana Oliveira Castro”, Dora decide se afastar e espairecer por um mês na casa dos avós, durante as férias de inverno, em um pequeno sítio no alto de uma montanha.
A curiosidade leva Pandora a desvendar algo enterrado em um buraco no quintal: uma caixinha de madeira pequena e muito antiga, contendo objetos pessoais femininos e que sugeriam um misterioso sentido entre si. Entre eles, estava o diário de Cecília, que amava Joaquim, que amava Veridiana. A história, entrelaçada por conselhos ciganos, revelou-se como um verdadeiro guia – para o bem e para o mal – nesse momento sentimental de Dora.