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Com todo o meu rancor

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Bruna Maia é jornalista, cartunista, escritora e artista plástica. Em 2020, lançou o quadrinho Parece que piorou (Companhia das Letras), uma coletânea do melhor do antigo perfil @estarmorta nas redes sociais. Seus cartuns e reportagens já foram publicados em veículos como Marie Claire, UOL, Piauí e Folha de S.Paulo. Junto com Clara Averbuck, apresenta o podcast Nu Frontal. É apaixonada por imagens que podem ser lidas e textos que podem ser vistos, e busca esse efeito em todos os seus trabalhos. Você pode encontrá-la no Twitter e no Instagram.

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Número de páginas:
240
Dimensões:
21 × 14 × 2 cm
Assuntos:
ISBN:
978-65-5532-286-6

Sinopse

Ana é detestável. No começo, você até pensa que Matheus tinha razão no que dizia: que Ana era tóxica, cheia de ódio e morte no prato. Uma pessoa sem alma que só quer vingança, só quer ferir, cuja felicidade parece morar no sofrimento daquele ex infeliz que teve o azar de cruzar o caminho dela. Essa desequilibrada. Doida. Maravilhosa. Assustadora. Mas aí as coisas vão sendo reveladas e você acaba pensando que o que Ana faz é até pouco. Se não pudermos nos vingar em personagens e na ficção, vamos correr pra onde?

Entre equipamentos de vigilância, abuso psicológico, violência física, aborto, drogas prescritas e recreativas, um coração de boi, amizades lindas, uma égua, Toddynho adulterado, ASMR de frango frito e um cheirinho de Medeia no ar, a narrativa é envolvente como um romance policial e absurda como o excelente
Meu ano de descanso e relaxamento, de Ottessa Moshfegh, que também envolve drogas e ideias malucas de uma mulher deprimida.

É uma delícia ver um romance de estreia com uma protagonista tão perturbada e distante dos estereótipos femininos que o patriarcado aprova — a mulher dócil, servil, frágil e sempre pronta para perdoar e pedir desculpas por existir. Com Ana não tem arrego. Nem com Bruna, essa escritora que não tem medo e nem vergonha da raiva. Cuidado com elas.

— Clara Averbuck,
Toureando o diabo

Com todo o meu rancor é um romance ácido, violento e hilário sobre a força do ódio, o poder da vingança e a busca por identidade em uma conturbada jornada anti-heroica.

"Bruna Maia não faz prisioneiros em Com todo o meu rancor,
verdadeira pornografia de vingança em forma de romance. Fantástico e perturbador."
— Arnaldo Branco, roteirista

"A narrativa sagaz de Bruna Maia, seu humor ácido e sua fúria sofisticada nos entorpecem e, quando você se dá conta, está sentindo prazer com 'O Plano' de Ana e torcendo por essa justiceira contra os males do patriarcado. Se você acha que uma mulher deve ser somente um coração bondoso e resiliente, vá ver um filme de princesas. Você não está preparado para essa conversa."
— Júlia Rabello, atriz

"A inteligência de Bruna Maia, já conhecida dos quadrinhos, agora se volta para o romance, com um enredo que instiga e perturba, comove e diverte. Ana encarna os principais dilemas do amor nos tempos do capitalismo tardio, expondo as entranhas do patriarcado sem pudor e sem pena."
— Natalia Timerman,
Copo vazio

"Nesta narrativa galopante, com sua realidade delirante ou delírio lúcido, a vingança não é um prato que se come frio. A refeição é uma sopa escaldante, lisérgica, e nunca termina."
— Andréa del Fuego,
A pediatra

Autor

Bruna Maia é jornalista, cartunista, escritora e artista plástica. Em 2020, lançou o quadrinho Parece que piorou (Companhia das Letras), uma coletânea do melhor do antigo perfil @estarmorta nas redes sociais. Seus cartuns e reportagens já foram publicados em veículos como Marie Claire, UOL, Piauí e Folha de S.Paulo. Junto com Clara Averbuck, apresenta o podcast Nu Frontal. É apaixonada por imagens que podem ser lidas e textos que podem ser vistos, e busca esse efeito em todos os seus trabalhos. Você pode encontrá-la no Twitter e no Instagram.