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De repente, uma batida na porta

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Nascido em Tel Aviv em 1967, Etgar Keret é autor de livros de contos e romances traduzidos em 35 idiomas. Seus textos apareceram em publicações como The New Yorker, The Paris Review e The New York Times. Em 2007, recebeu o prêmio Caméra d’Or, em Cannes, pelo filme Jellyfish, dirigido com sua mulher, Shira Geffen. O governo francês o nomeou em 2010 Cavalheiro da Ordem de Artes e Letras. Keret vive em Israel com a mulher e seu filho, Lev.

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Número de páginas:
256
Dimensões:
21 × 14 × 1.5 cm
Tradução:
Nancy Rozenchan
Assuntos:
ISBN:
978-85-325-2921-3

Sinopse

“Conte-me uma história”, ordena um homem armado ao narrador do conto que dá título a este livro. Invasão de domicílio, um revólver carregado, ameaças – tudo isso, se pensarmos bem, parece hoje bastante trivial. Menos o pedido inesperado, com jeito de súplica infantil. Quem afinal se dá ao trabalho de roubar uma história? Aliás, histórias podem ser roubadas? E desde quando contá-las é uma questão de vida ou morte?
Absurdo, sem dúvida. Como o leitor logo percebe, porém, nos contos de Etgar Keret o disparate é a norma e as fantasias mais improváveis contêm sempre um grão duro de verdade. Seus personagens dirigem de olhos fechados, imaginando em voz alta as vidas que gostariam de ter levado; levam chutes na canela desferidos por mentiras que eles mesmos inventaram; passam anos casados com alguém que encontraram apenas uma vez, no dia da cerimônia, e nunca mais. Em resumo, são contadores de histórias cujos destinos acompanham o desenrolar de suas fabulações.
Celebrado como o grande renovador da literatura israelense neste início de século, Keret tornou-se um autor de renome mundial escrevendo contos que fogem às expectativas usuais em torno de uma região com tantos conflitos. Há um evidente prazer da escrita e da invenção conduzindo suas histórias, que se aproximam com frequência do fantástico e do nonsense. De maneira inesperada, porém, essas incursões pelo extraordinário revelam aspectos novos de um mundo que parecia já mapeado. O delírio torna-se uma forma de lucidez, o absurdo dá a medida do real, contar uma história pode ser a melhor maneira de evitar um tiro na cabeça.

Autor

Nascido em Tel Aviv em 1967, Etgar Keret é autor de livros de contos e romances traduzidos em 35 idiomas. Seus textos apareceram em publicações como The New Yorker, The Paris Review e The New York Times. Em 2007, recebeu o prêmio Caméra d'Or, em Cannes, pelo filme Jellyfish, dirigido com sua mulher, Shira Geffen. O governo francês o nomeou em 2010 Cavalheiro da Ordem de Artes e Letras. Keret vive em Israel com a mulher e seu filho, Lev.