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Em sua inusitada e, de certa forma, reconfortante visão da morte, a autora faz uma sensível reflexão sobre a vida. Revoltada por ter morrido tão jovem, Liz demora para entender o que está acontecendo e custa a aceitar as regras do seu novo mundo. Como uma típica adolescente, ela questiona, chora, briga, mas, aos poucos, compreende que não adianta ficar presa ao passado, gastando preciosos anos de sua “morte” no Convés de Observação, ponto de onde é possível, por alguns Eternins – moeda de Outrolugar – espiar a vida na Terra e saber, por exemplo, quem foi ao seu funeral, como vai sua família e o que sua melhor amiga anda fazendo. Tentativas de fuga e contato com os vivos também se mostram frustrantes e um tanto perigosas. Assim, numa caminhada de amadurecimento e aceitação, ela descobre que as coisas em Outrolugar não são tão diferentes, nem as pessoas. E que, mais importante do que lutar pelo que nunca mais terá, é viver o presente com intensidade e amor, esteja onde estiver.Aos poucos, Liz aprende a conviver com sua avó, Betty, que morreu aos 50 anos e agora está na casa dos 30; companheiros de viagem no SS Nilo, o navio que os desembarcou em Outrolugar, Thandi e Curtis Jest, um famoso astro de rock morto por overdose, também se tornam amigos importantes; Liz arruma um trabalho, na verdade chamado de “diversão” em Outrolugar, como receptora de animais domésticos recém-falecidos; e sua morte/vida toma um novo rumo quando conhece Owen, um rapaz adorável morto aos 26 anos e agora próximo dos 19. O amor que Liz não conheceu na Terra, ela descobrirá em Outrolugar. Um amor tão doce e emocionante, às vezes triste e confuso, quanto qualquer história de amor em qualquer época, em qualquer lugar.