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Gostar de ostras

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Bernardo Ajzenberg, escritor, tradutor e jornalista, nasceu em São Paulo, em 1959. Formado em jornalismo pela Fundação Cásper Líbero, trabalhou em diversos veículos de comunicação, como a revista Veja e os jornais Gazeta Mercantil e Folha de S.Paulo, no qual exerceu, dentre outras, a função de ombudsman. Foi também coordenador executivo do Instituto Moreira Salles. Além de participar de diversas coletâneas no Brasil e no exterior, já traduziu dezenas de obras literárias, do inglês, francês e espanhol, sendo agraciado em 2010 com o prêmio Jabuti pela tradução de Purgatório, de Tomás Eloy Martínez. Publicou, entre outros livros, Variações Goldman (1998), A Gaiola de Faraday (2002, prêmio de Ficção do Ano da Academia Brasileira de Letras), Homens com mulheres (2005, finalista do Prêmio Jabuti), Olhos secos (2009, finalista do Prêmio Portugal Telecom de Literatura), Duas novelas (2011) e Minha vida sem banho (2014, Prêmio Casa de las Américas).

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Número de páginas:
192
Dimensões:
21 × 12.5 × 1.2 cm
Assuntos:
ISBN:
978-85-325-3077-6

Sinopse

Visitar uma floresta pré-histórica, aprender uma atividade manual ou provar ostras. Jorge tem mais de trinta anos e nunca se aventurou por nenhum desses caminhos. Entediado, cansado, oblíquo, o protagonista dessa história não viveu: agarrou-se com todas as certezas a uma existência sem grandes ambições. Até conhecer Marcel e Rachelyne, o casal de franceses octogenários que, ao contrário dele, vive cada dia com intensidade e estardalhaço. A partir da inusitada amizade e afeto que constrói com os Durcan, Jorge desperta aos poucos de sua letargia, se apaixona, se emociona, arrisca-se, ousa. Quem sabe poderá, até o final desconcertante dessa história, chegar a gostar de ostras?

O prédio novo na rua Bela Cintra seria mais um amontoado de caixas de sapato não fosse por um detalhe: a trepadeira no muro da entrada. Desorganizada, irritante e amalucada, ela cresce com braços desafiadores sem direção certa. Apesar de rebelde e extremamente inquieta, a planta produz uma flor roxa, que brota em cachos, de um roxo profundo e nítido que parece justificar com o máximo de beleza toda a sua teimosia.

E é também de maneira teimosa e insistente que Marcel e Rachelyne Durcan, dois franceses espalhafatosos, entram no cotidiano monótono do solitário Jorge. E dessa amizade improvável, permeada por diferenças, nasce também um afeto maior que o esperado, capaz de mudar para sempre a vida desses vizinhos. Por trás da felicidade ensaiada do casal Durcan se esconde a triste e aventurosa história de um passado difícil, tão difícil que os fez sair da França.

A partir de encontros regados a vinho, jantares e muita conversa, Jorge vai descobrindo que a vida pode ser mais desafiante e colorida; e os Durcan, que finalmente encontraram alguém em quem confiar. Com pena firme e ao mesmo tempo delicada, Bernardo Ajzenberg desenha essa singular história que ensina a um casal de idosos os limites de um amor maduro e a um jovem de trinta anos o que é resiliência.

Autor

Bernardo Ajzenberg, escritor, tradutor e jornalista, nasceu em São Paulo, em 1959. Formado em jornalismo pela Fundação Cásper Líbero, trabalhou em diversos veículos de comunicação, como a revista Veja e os jornais Gazeta Mercantil e Folha de S.Paulo, no qual exerceu, dentre outras, a função de ombudsman. Foi também coordenador executivo do Instituto Moreira Salles. Além de participar de diversas coletâneas no Brasil e no exterior, já traduziu dezenas de obras literárias, do inglês, francês e espanhol, sendo agraciado em 2010 com o prêmio Jabuti pela tradução de Purgatório, de Tomás Eloy Martínez. Publicou, entre outros livros, Variações Goldman (1998), A Gaiola de Faraday (2002, prêmio de Ficção do Ano da Academia Brasileira de Letras), Homens com mulheres (2005, finalista do Prêmio Jabuti), Olhos secos (2009, finalista do Prêmio Portugal Telecom de Literatura), Duas novelas (2011) e Minha vida sem banho (2014, Prêmio Casa de las Américas).