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Onde estivestes de noite

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Uma escritora decidida a desvendar as profundezas da alma. Essa é Clarice Lispector, que escolheu a literatura como bússola em sua busca pela essência humana.
Sua tentativa de transcender o cotidiano revela-se em personagens na iminência de um milagre, uma explosão ou uma singela descoberta. Todos suscetíveis aos acontecimentos do dia a dia.

Vidas que se perdem e se encontram em labirintos formados por uma linguagem única, meticulosamente estruturada. E é por essa linguagem que Clarice Lispector constrói uma obra de caráter tão profundo quanto universal.

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Número de páginas:
112
Dimensões:
21 × 14 × 2 cm
Assuntos:
ISBN:
978-65-5532-014-5

Sinopse

Os textos reunidos em
Onde estivestes de noite desenham um conjunto heterogêneo, onde é possível identificar o tom das crônicas que Clarice Lispector publicava semanalmente em sua coluna do Jornal do Brasil de 1967 a 1973, reunidas em
A descoberta do mundo (1984), como também certa crueza e humor que os aproxima daqueles publicados na mesma época em
A via crucis do corpo (1974). Alguns dos textos, além disso, sofreram um deslocamento, pois já tinham sido publicados anteriormente ("Esvaziamento" e "Um caso complicado"), outros foram extraídos de romances e submetidos a ligeiras modificações, procedimentos que indiciam a urgência que a autora tinha de escrever para garantir sua sobrevivência.

Passo a passo, as narrativas vão compondo uma cartografia de impressões, sensações, notícias da vida carioca, onde figuram também amigos, referências afetivas e artísticas – Alberto Dines, Fauzi Arap, Raul Seixas, Marly de Oliveira, Nelson Rodrigues, Roberto Carlos, Angela Pralini, personagem que reaparece em
Um sopro de vida, e também a escritora, uma "tal de Clarice"–, formando uma série de flashes fotográficos que cristalizam, em imagem, um instante no movimento sem parada da existência. É, aliás, movimento o eixo que enlaça as narrativas desta coletânea. As personagens estão sempre em trânsito. O movimento tanto pode ser obstinadamente direcionado, como pode carecer de leme, pode ter como horizonte a vida, ou a morte. Em qualquer circunstância, no entanto, há um sentimento de solidão e uma zona de silêncio que atravessam essas pequenas peças, o que não impede a narradora de "O relatório da coisa" de dizer: "Acorda-me, Sveglia, quero ver a realidade", e continuar em frente.

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BERTA WALDMAN,
Profª de Literatura Brasileira e Teoria Literária – UNICAMP/USP

Autor

Uma escritora decidida a desvendar as profundezas da alma. Essa é Clarice Lispector, que escolheu a literatura como bússola em sua busca pela essência humana.
Sua tentativa de transcender o cotidiano revela-se em personagens na iminência de um milagre, uma explosão ou uma singela descoberta. Todos suscetíveis aos acontecimentos do dia a dia.

Vidas que se perdem e se encontram em labirintos formados por uma linguagem única, meticulosamente estruturada. E é por essa linguagem que Clarice Lispector constrói uma obra de caráter tão profundo quanto universal.