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“É absurdo, vão achar que enlouqueci, mas ela está falando comigo. (...) É como se o diário fosse de fato dirigido a mim. Será que ela sabia que, tantos anos depois, o seu tesouro chegaria até minhas mãos?” Ao receber um antigo caderno de couro com o nome “Ana Rendel” grafado, a rotina do estudante de medicina Tadeu Max muda completamente. O diário é uma das muitas relíquias guardadas no Museu da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, fundada no século XVI, e pertence a uma garota que há 71 anos foi internada no hospital que ele visitava. Narrado em três linhas narrativas – a do investigador, de Ana e de Tadeu – Por um triz adiciona elementos de fantasia numa aventura que atravessa décadas, contada em forma de diário.
Desde o primeiro contato com os manuscritos, Tadeu percebe uma estranha conexão com a menina e isso se revela cada vez mais à medida que as páginas amareladas do caderno desvendavam episódios misteriosos. Ana havia caído de um muro de quase dois metros de altura e, desde o acidente, não enxergava muito bem. Nas anotações, a menina descrevia detalhadamente as inusitadas visitas de dois minúsculos seres encantados que lhe faziam revelações sobre os olhares humanos, enquanto ela se recuperava de uma queda.
Quem são estes seres encantados? E que revelações eles trazem? Tadeu decide investigar a teoria da menina e embarca numa grande aventura, escrita a quatro mãos pela prestigiada Sílvia Zatz, em parceria com Michel Gorski.