Seu carrinho está vazio no momento!
Em A lâmina que fere Chronos, diversas temporalidades se emaranham e se sobrepõem - tempo mítico, reinterpretações da História, especulações futurísticas, ecos da memória, vibrações musicais, deslocamentos em sonhos. O presente pulsa, sem margem para a fuga, enquanto futuro e passado infinitizam o instante. A referida lâmina nada mais é do que a arte, em seu ataque à domesticação de nossas horas. E se momentos autobiográficos e percepções do autor sobre o mundo sofrem os cortes transversais da ficção é porque o fino aço, mais do que espelhar a realidade, torna-se impregnado de matéria viva.