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O francês Gérard de Nerval ainda era estudante quando publicou o primeiro livro, de elegias patrióticas, Napoléon et la France guerrière. Seguiram-se vários livros de contos e novelas, além de três peças de teatro em parceria com Alexandre Dumas. Sustentava que “o sonho é uma segunda vida”, afirmação com que abre o livro Aurélia, publicado no ano de sua morte, 1855. De todo esse trabalho, o principal acabou sendo As filhas do fogo, que contém a novela Sílvia, considerada a sua obra-prima.
Em Silvia, a história é contada por um narrador apaixonado que, alternando presente e passado, busca distinguir seus sentimentos e descobrir onde está o amor em meio a uma paixão simultânea por três mulheres distintas. Numa mistura de fantasia e realidade, ele descreve fatos de sua infância no interior da França ao mesmo tempo que revela e analisa o que sente no atual momento, numa trajetória sinuosa em busca da plenitude sentimental.
O estilo de Nerval, simples e despretensioso, empresta um ar de naturalidade às criações de sua fantasia. E é dessa maneira que conta os encontros e desencontros do herói romântico com as três mulheres que compõem a idealização do amor, tal como concebido nos sonhos do autor.