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Um sopro de vida

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Uma escritora decidida a desvendar as profundezas da alma. Essa é Clarice Lispector, que escolheu a literatura como bússola em sua busca pela essência humana.
Sua tentativa de transcender o cotidiano revela-se em personagens na iminência de um milagre, uma explosão ou uma singela descoberta. Todos suscetíveis aos acontecimentos do dia a dia.

Vidas que se perdem e se encontram em labirintos formados por uma linguagem única, meticulosamente estruturada. E é por essa linguagem que Clarice Lispector constrói uma obra de caráter tão profundo quanto universal.

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Número de páginas:
192
Dimensões:
21 × 14 × 2 cm
Assuntos:
ISBN:
978-65-5532-020-6

Sinopse

Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida." Com essas palavras, Clarice Lispector convida o leitor para uma viagem única.
Um sopro de vida e
A hora da estrela foram escritos simultaneamente, movidos pela mesma pergunta. "Estou com a impressão de que ando me imitando um pouco. O pior plágio é o que se faz de si mesmo." Questionamento agravado pela constatação: "E há também os meus imitadores (…) algumas pessoas que tiveram o mau gosto de serem eu." Entre elas, os críticos são os que com maior impertinência e constância tentam imitá-la, reduplicando, em suas análises, a ambiguidade radical atribuída à
pessoa Clarice Lispector. Com isso, seus livros se transformam sempre num mergulho no infinito de uma identidade à deriva.
Um sopro de vida (e
A hora da estrela) deveria(m) ter encerrado essa monótona romaria. Por que não imaginar que a pessoa Clarice foi pretexto para que a persona da escritora, em sua pluralidade, pudesse triunfar?

Hipótese que responde à convocação: "Se alguém me ler será por conta própria e autorrisco." E, correndo riscos,
Um sopro de vida sugere instigante paralelo. Em 1914, Miguel de Unamuno publicou
Niebla, desconcertante romance no qual o protagonista, Augusto Pérez, resolve virar autor de seu destino. Em
Um sopro de vida, Clarice imagina uma personagem, Ângela Pralini, através da qual dialoga consigo mesma e, sobretudo, ensaia afastar-se de seu
estilo. Isto é,
afastar-se de si mesma para evitar o "pior plágio". E, bem ao contrário de Unamuno – que mantém Augusto Pérez em rédeas curtas –, Clarice é transformada pelo contato com Ângela Pralini. Claro que, em
A hora da estrela, a personagem Macabéa levará esse gesto ao extremo.

"Estamos à beira de uma eclosão. À beira de conhecer a nós mesmos. À beira do ano 2000." Palavras escritas, não esqueçamos, em 1977. Para reconhecer sua rara força e atualidade, precisamos inventar novas leituras dos textos de Clarice Lispector. Atitude que provavelmente agradaria a quem propôs: "Escrever é uma indagação. É assim:?"


João Cezar de Castro Rocha,
Professor de Literatura Comparada da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Pesquisador do PRONEX (CNPq) / PUC-RJ

Autor

Uma escritora decidida a desvendar as profundezas da alma. Essa é Clarice Lispector, que escolheu a literatura como bússola em sua busca pela essência humana.
Sua tentativa de transcender o cotidiano revela-se em personagens na iminência de um milagre, uma explosão ou uma singela descoberta. Todos suscetíveis aos acontecimentos do dia a dia.

Vidas que se perdem e se encontram em labirintos formados por uma linguagem única, meticulosamente estruturada. E é por essa linguagem que Clarice Lispector constrói uma obra de caráter tão profundo quanto universal.