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Em 2010, o Comando de Operações Especiais do Exército dos EUA criou as Equipes de Apoio Cultural, um programa piloto para pôr mulheres no campo de batalha ao lado de Rangers do Exército, Green Berets, Seals da Marinha e outras equipes de operações especiais em missões delicadas no Afeganistão. A ideia era que mulheres podiam ter acesso a lugares e pessoas que permaneciam fora de alcance e construir relações – de mulher para mulher –, de maneira que os soldados homens não podiam, num país conservador, tradicional. Embora oficialmente proibidos de participar de combates, os soldados femininos podiam ser “vinculados” a diferentes equipes, e pela primeira vez mulheres do Exército, da Guarda Nacional e das Reservas ouviram a convocação para se juntar aos homens em missões de operações especiais. Cada uma delas teve sua própria razão para desejar servir ao lado dos melhores combatentes dos Estados Unidos – para querer, conforme anunciava o cartaz de recrutamento, “ser parte da história”.
Em A guerra de Ashley, Gayle Tzemach Lemmon baseia-se em exaustiva pesquisa pessoal e em uma compreensão finamente sintonizada das complexidades da guerra para contar a história da CST-2, uma unidade de mulheres selecionadas em todo o Exército, e de uma heroína em seu cerne: a primeira-tenente Ashley White. Lemmon revela como a oficial White e as pioneiras da CST-2 trabalharam para conquistar o respeito de guerreiros de operações especiais experientes em combate e destaca os riscos muito humanos de seus êxitos em campo de batalha.
Transportando os leitores para o pouco conhecido mundo das CSTs, uma comunidade de mulheres ferozes irmanadas pela coragem, pelo perigo e pelo desejo de servir, A guerra de Ashley é uma narrativa de combate cativante e um testemunho dos laços de amizade indestrutíveis nascidos da guerra.